Quem não escreveu sobre a Saudade?
A Saudade é imensa, mas muito íntima, pessoal e até mesmo patriota na sua escrita.
Onde não existe saudade?
Há Saudade na poesia, na música, no canto… em todos os meios que possam ser utilizados para a exprimir.
E quando o fado canta a Saudade…
não há nada mais português!
Saudade é uma saudação à solidão!
A saudade é o rebento de um incesto de sentimentos entre a Amizade e o Amor, que se revela da distância que nos afasta de alguém.
Este afastamento retrata um passado, de quem não está separado, mas que um dia esteve bem junto a nós.
A saudade será a prova real no futuro, de um passado promissor, vivido no presente.
Ser saudosista é ter saudade?
Sim, mas num aspecto mais ideológico, cronológico e temporal.
Nem todos somos muito saudosos, mas todos sentimos saudade.
Saudade também pode ser um nome próprio,
nome de localidade, de plantas, …
de todo um universo que não exprime na realidade a sua verdadeira composição…
nome de localidade, de plantas, …
de todo um universo que não exprime na realidade a sua verdadeira composição…
Saudade é tristeza, angústia, nostalgia,
recordações que revelam sentimentos de
impotência pelas ausências humanas.
E quando a saudade chora é porque o coração sente
e só não a sente quem não é filho de boa gente!
Mas podes sempre “matar a saudade”!
As lembranças que o tempo não apagou são memórias que o passado deixou e nem a beleza da amendoeira em flor, alegra a saudade que se sente por um amor.