quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Saudade






Quem não escreveu sobre a Saudade?

A Saudade é imensa, mas muito íntima, pessoal e até mesmo patriota na sua escrita.

Onde não existe saudade?

Há Saudade na poesia, na música, no canto… em todos os meios que possam ser utilizados para a exprimir.

E quando o fado canta a Saudade…
não há nada mais português!

Saudade é uma saudação à solidão!

A saudade é o rebento de um incesto de sentimentos entre a Amizade e o Amor, que se revela da distância que nos afasta de alguém.

Este afastamento retrata um passado, de quem não está separado, mas que um dia esteve bem junto a nós.

A saudade será a prova real no futuro, de um passado promissor, vivido no presente. 

Ser saudosista é ter saudade?

Sim, mas num aspecto mais ideológico, cronológico e temporal.

Nem todos somos muito saudosos, mas todos sentimos saudade.

Saudade também pode ser um nome próprio,
 nome de localidade, de plantas, …
de todo um universo que não exprime na realidade a sua verdadeira composição…

Saudade é tristeza, angústia, nostalgia,
 recordações que revelam sentimentos de
 impotência pelas ausências humanas.

E quando a saudade chora é porque o coração sente
 e só não a sente quem não é filho de boa gente!

Mas podes sempre “matar a saudade”!

As lembranças que o tempo não apagou são memórias que o passado deixou e nem a beleza da amendoeira em flor, alegra a saudade que se sente por um amor.