sábado, 27 de novembro de 2010

Baixaria Pombalina





Podiam até julgar que vos vinha falar da Arquitectura do Marquês de Pombal, dos seus ideais urbanísticos ou da importância histórica de ruas como a Rua Áurea, a Rua da Prata… mas não…ou de certa forma também!
O que vos venho falar hoje, é da baixaria que se passa precisamente nessa mesma zona, a Baixa Pombalina, uma das maiores atracções turísticas da cidade de Lisboa.
Meus amigos, eu diria mesmo que o mítico Casal Ventoso, no pique da sua plenitude social e no clímax da sua actividade comercial, reencarnou na baixa pombalina.
Devemos pelo menos insinuar, que nem sequer dá a mesma pedrada, um gajo mandar um grande caldo num cimo de um morro nas traseiras do Cemitério dos Prazeres, com vista para a Ponte 25 de Abril e para o Rio Tejo, do que num dos becos, travessas, escadas ou passeios da Baixa Pombalina, onde os turistas estão sempre a passar e a incomodar a malta!


                      


E um polícia pergunta:

“Oh rapazinho! Onde vais tu?”
“Ah…ah… vou só ali dar um chuto!”
“Mais um com a mania do futebol…”

Sabem o que eu acho, é que isto é um “deixa andar” de bradar aos céus!
Mas não é só…
Também nos pudemos aperceber que o célebre e muito famoso Intendente, muito mais velho que o tempo da Caderneta de Cromos do Nuno Markl, desceu a Almirante Reis e do Martim Moniz à baixa foi um saltinho, borrando toda uma pintura de cagadas pombalinas no Poço do Borratém.






Ai Mouraria, Mouraria! Que ventania, que ventania!
Este Bairro tão tradicional como multicultural, multiplica-se agora por ingredientes diferentes das boas patuscadas e alegres convívios de antigamente.
Ai Mouraria, Mouraria! É por gostar tanto de ti, que não me custa denegrir a tua imagem, para alertar o caminho desviante que estás a levar!





E o arraial do Largo da Rosa, onde ainda perdura o Palácio da Rosa, Património Municipal! Em que te tornaste?
Num ponto central de transações de cheiros, fumos e cristalinos amoques de seres humanos sequiosos ou desventrados por prazeres supostamente proibidos, mas às vistas de todos!
Então há turista que se preze que visite Portugal, Lisboa e não vá ver isto à Baixa?
Impossível!
Bom… era continuando o alastramento, já agora se não for pedir muito, e não passando esta imagem distorcida do povo lisboeta, esta maltinha agarrava nos seus apetrechos mais as suas limonadas, pó-de-talcos e afins e instalavam-se na rua da Alfândega, precisamente no Grande Edifício do Ministério das Finanças.
Que tal?
Isso é que era utilidade pública na sua verdadeira essência! E que grandes espaços! Corredores da largura da minha casa e de comprimento… sei lá… se um dependente mais tóxico apanhasse uma moca no inicio, quando chegassem ao fim do corredor tinha que reabastecer a mona… é do tipo maratona!
Estragado por estragado ficava tudo num só edifício, ou seja a velha máxima que se estraga só uma família!
Agora imagine-se um lado positivo, as finanças poderem controlar os impostos destas actividades paralelas ilegais! Isso é que era ver aqueles corredores a faturar!
Agora seriamente, é um problema grave, que quem ganha muito mais do que um ordenado mínimo nacional, ali bem perto na Praça do Município devia demonstrar mais interesse em o resolver.
Senão a maltinha descia directamente à Rua de São Bento!
Numa só de mudar de ares!

Ai…ai… isto é grave aqui ou noutra qualquer parte do mundo, o objectivo é simplesmente alertar as autoridades competentes para que atuem em conformidade.
O povo espera, espera e desespera!

sábado, 20 de novembro de 2010

Paciência





Não é que já não tivesse pensado no assunto, mas de facto, o tempo não ajuda e a vontade não tem passado disso mesmo.
Sem querer, dei comigo a tentar compreender, o que nunca sequer considerei pensar.
São tantos os pretextos, que se chega a um ponto em que se acha que não vale a pena insistir, porque se tem sido e sempre foi desta maneira, porque raio é que de repente, havia eu de pensar que tudo iria mudar?
Nhurro é o que eu sou!
É como se tivesse um saco cheio de paciência, que diariamente se vai gastando, por isto ou aquilo, por variadas razões… o que é certo, é que espreito o fundo do saco e resta muito pouca...
Será suficiente?
Será que alguém me enche o saco de novo!
Até sinto saudades da falta da carga do seu peso, o que até não seria mau, um claro sinal de muito pouco desgaste!
Eu estou habituado a ter o meu saco cheio o suficiente para ir distribuindo por quem mais precisa da minha paciência.
Mas também estou mal habituado, em que de vez enquanto, algo surpreendente, me compense e equilibre a balança dos gastos.
Ora, não existindo esta compensação, ainda com a agravante de a velocidade redobrada em que o saco fica cada vez mais leve, leva-me a pensar que de facto me posso ter enganado!
E o que me custa mais e me revolta as entranhas é enganar-me, arrepender-me!
Penitencio-me a mim próprio:
A culpa é minha… as opções são minhas… teria mesmo que ser assim?
Não pensei o suficiente, não analisei bem!
Terá sido a minha ingenuidade ou a minha eterna esperança que tudo há-de correr bem…
Por outro lado penso, se o que sinto é o que transmito, porque razão não tenho eu direito a um feed-back de certa forma igual ou parecido?
Será que o saco é maior que o meu?
Será que o efeito provocado na minha pessoa não é recíproco?
Será que não há nada a fazer?
O que é certo é que tentei, tento… valerá a pena continuar a tentar?
O saco vai acabar por rasgar-se…


terça-feira, 16 de novembro de 2010

Eu...morro por viver!





Aprecio a imagem, mas não a atitude.
Assim como detesto a cobardia, mas respeito a coragem.
Desistir… não me parece um acto de coragem, mas sim um pensamento cansado e doentio, assolado por uma profunda tristeza, revoltada pela falta do preenchimento de uma justificação, uma mísera vontade de viver.
É como chegar a uma rua sem saída, perseguidos por passados medonhos, ou, estar num quarto escuro, onde a porta de entrada se fecha e olhamos em redor o nada, onde nem se procuram janelas pois elas não existem, esperanças submissas às dores da alma de uma vida que quer ser esquecida.
Desculpa de lutas por grandes ideais, dispondo a própria vida para os concretizar, parece-me corajoso o acto, mas com a falta de um critério de lucidez sã, visionária de uma solução com alguma habilidade cognitiva de seu nome inteligência.
Eu… morro por viver!
Agradeço à minha saúde… que me deixe ver… o meu filho crescer!
 É dos sentimentos que dou e dos que recebo, que mantenho acesa a chama, que não facilito que apague…
Quando tropeço… laços de amizade impedem-me de cair ao ponto de não me conseguir levantar.
A árvore que cresce no meu jardim, faço questão de a regar, porque são muitas as intempéries, mas enquanto ela crescer… vou cá estando para ver…
Eu… morro por viver!





terça-feira, 9 de novembro de 2010

Café, Sexo e Amor




                                   
Amor é sexo erudito!

Café, fonte de inspiração!

Sexo é flagrante delito!

Um “ménage” de animação…


O café acorda-me o dia,

Prolonga-me o anoitecer,

E com mais tempo livre,

É só aproveitar o prazer!


O café alegra-me o espírito,

Melhora a minha atenção,

Acalma-me quando estou aflito…

Ajuda-me na concentração.


A essência de um bom café!

Sendo a cafeína estimulante…

Põe me sempre de pé,

É uma satisfação constante…


Amor, sexo e café

Mas que boas iguarias!

São três belos prazeres,

Fazem bem todos os dias!


Nascido nas terras de África

Descoberto por um pastor

O fruto do cafeeiro

É café, sexo e Amor!






sábado, 6 de novembro de 2010

Poder Feminino





O poder?
O poder de ser…
O poder de ser mulher!

Um olhar?
Um olhar de ver…
Um olhar de ver qualquer!

Um corpo?
Um corpo perfeito…
Um corpo perfeito de leito!

Uma face?
Uma face singela…
Uma face singela e bela!

Um andar?
Um andar sedutor…
Um andar sedutor de fervor!

Um cabelo?
Um cabelo sedoso…
Um cabelo sedoso e mimoso!

Uma pele?
Uma pele de cetim
Uma pele de cetim de festim!

 Um cheiro?
Um cheiro viciante…
Um cheiro viciante e penetrante!

Um ar?
Um ar ideal…
Um ar ideal mas fatal!


sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Aos Anti-Benfiquistas


Era um tema que não previa escrever, mas uma vez que se trata do 2º Maior Clube de Portugal, não posso deixar de salientar alguns aspectos que as próprias Ciências Sociais justificam.



Uma das razões para ser Anti-Benfiquista é ser Gay!
Que me desculpe o Gay, não tenho nada contra eles, pelo contrário, espero que sejam muito felizes uns com os outros e que de facto casem, pelo menos para justificar a aprovação da lei. E que deixem o sector feminino livre para puder desfrutar com quem realmente as sabe apreciar!
Mas este Gay é beto, com mania de frescuras, cabelinhos arranjados de franja descaída… gosta de comentar sobre qualquer ideia de intriga que possa pairar no ar, lamenta sempre os dirigentes do seu clube e só desculpa o Paulinho.
Aquando do minuto de silêncio, que supostamente deveria de ser silencioso, eles gostam de se expressar abanando as mãozinhas, umas contra as outras, claramente procurando chamar a atenção de algum adepto macho da equipa adversária.
Manifestam um saudosismo dos bons velhos tempos em que não se desgastavam em apupar e assobiar a sua equipa como bichas tresloucadas.
São inofensivos e passivos!


A outra razão para ser Anti-Benfiquista é ser Corrupto!
Para esta laia de gente, o tráfico de influências é muito diversificado, desde viagens pagas, pagamentos directos, favores sexuais, ameaças, violência…



É tudo encarado com muita normalidade, em conversas esclarecedoras e claramente comprometedoras, via telemóvel ou em reuniões em casas de alterne, onde de resto, o seu presidente vai rodando as meninas pelos “media” como se fossem namoradas, publicitando-as, com o claro intuito de as fazer render, para arranjar fundo maneio para novas contratações para a sua equipa.
Mais que provados todos os crimes mencionados, concluímos que este presidente ou “Polvo” terá uns tentáculos tão dispersos e infiltrados neste e noutros meios, que se tornam inatingíveis, eu diria mesmo inacreditável.

Esta raça de gente não consegue acabar um jogo, mesmo que seja no estrangeiro, sem se lembrar do seu temível adversário, é algo que está gravado nos seus subconscientes deprimentes. É o claro reconhecimento da sua existência em prol de outro clube, explicado pela sua grandeza ser tão abrangente, que se resume a um clube bairrista de uma região do norte de Portugal.
Cada vez que o meu olhar, de passagem, se cruza com o seu novo símbolo, recordo-me de uma série da minha infância “Os heróis de Shaolin”, de onde vem a explicação dos seus malabarismos e truques artísticos para enganar o povo.

Portanto, em termos conclusivos:
Se achas que não és Gay, nem Corrupto, mesmo assim, agradecemos que não comentem o Maior Clube do Mundo, porque vozes que vêem de baixo não chegam ao céu.
 Tenham vergonha na cara e resumam-se à vossa insignificância, é que com sinceridade, chegam a preocupar-se mais com o clube alheio do que com o vosso próprio clube.
Nem todos juntos nos conseguem superar, por isso, puxem só pelo vosso clube, porque nós não precisamos da vossa ajuda!
                                       
 NÓS SOMOS CAMPEÕES!