Ramificações cerebrais,
Nem menos, nem mais,
Onde pousam pardais
Que nos cantam melodias,
Antes fossem poesias…
Entre tantas porcarias!
Saltitam entre ramos
Para que vejamos
Onde nós chegamos.
Política dilacerante
Deixa o povo ofegante
E a vida degradante.
Ideais escrupulosos,
Em nada corajosos,
Em tudo melindrosos.
Entre poleiros saltitantes
Armados em importantes
Não passam de comediantes rastejantes,
Bostas de pessoas
Que tantos magoas!
Então e notícias boas?
Não há, nem pode haver!
Para fazer melhor, é preciso saber!
Deixem mas é a malta viver!