Tive um pesadelo.
Meu coração mirrou.
Mirrou tanto, tanto, que ainda mal o sinto.
Escondeu-se apavorado, envergonhado, entristecido.
Quando o comecei a sentir novamente, trazia com ele uma batida diferente.
Mistura de sentimentos revoltosos, angustiados,
embriagados com a sedenta e voraz vontade de acordar
e confirmar que tudo não tinha passado disso mesmo, um pesadelo.
Irra que batida é esta?
Nunca a tinha sentido antes!
Mas dói… dói que se farta.
Porque é uma batida desconcertada e descontrolada.
Mas espera… estou acordado… sempre estive…
Uí... como tu estás!
É um pesadelo sim, mas é real?
É uma realidade penosa que te esventrou o coração.
...
Então... tenho que ir á rua!
Olhe, por favor, um café!
Um café e um coração!