domingo, 31 de outubro de 2010

É a vida!



Acordei cinzento!

Algo que não é normal,

Tudo me parece tão triste

Desta vontade que existe

Levantar um baixo astral…


 

Estou como o tempo!

Ventio e chuvoso,

Pareço um vadio

Padecendo do frio

De um Outono Invernoso…


Apetece-me hibernar!

Esquecer os dramas da vida,

Esperar por lá um pouco,

Até pareço um louco

Num devaneio homicida…


Ah… Merda de vida!

Às vezes não entendo!

Proteges quem não merece!

Que alguns envaidece,

Entre outros sofrendo?



Mas é a vida...

Ela é mesmo assim,

Um dia faz sol,

Roda o Girassol,

Refloresce o Jardim!



E são tantos pretextos!

Porque estarei eu assim?

Na verdade são nuances

Não são flores, nem romances…

São pedaços de mim…


Pedaços que escrevo

Pedaços que sinto,

Que embora adormeça

E por vezes pareça

Um mero instinto.


Sou mesmo assim…

Por vezes sem cor,

Nem sempre contente!

Mas mais que muita gente

Dou o meu melhor.