sábado, 22 de janeiro de 2011

Não sei do que falas!



Não sei do que falas…
A revolta interior trespassa-te a alma…
É uma dor que não sentes,
Com a verdade desmentes,
Mas no fundo te acalma,
São vidas pendentes, tristezas doentes…

E porque não te calas?

Não sei… não sei do que falas…
De manhã, á tarde e das grandes noitadas!
Um Inferno voraz consome-te a Paz!
Nem ouves o grito que dás?
Das entranhas marcadas!
De um corpo dormente da falta que faz.

Mas porque não te calas!

Se sei do que falas…    
São devaneios lunares,
Que só tu é que vês,
Quando fores, vais de vez!
Se não parares e tentares
Erguer uma vida com sensatez...

Só sei que não te calas…

Oh pá cala-te!
Falas de tudo a rir!
A tua conversa é uma perda
Estou cheio de te ouvir!
Só te falta é ganir!
Mete mas é mais tabaco nessa merda!